(120)
De noite eu subia no seu quarto
Ouvindo do vazio aquele estalo.
Meu irmão fora exilado no Internato
Pois a Mutti decidira apartá-lo
De mim, que no seu catre de pinho,
No sótão solitário do ausente
Deitava encostando o narizinho
Para aurir nos lençóis seu corpo quente.
E então chorava muito, me lembrando
Dos seus lábios, do corpo e sua posse
Que de forma tão cruel me foi negada.
E adormecia então já bem molhada
Por estar nos seus lençóis e recordando
A glória de ser fêmea tão precoce...
15/01/2007
terça-feira, 21 de agosto de 2007
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