sábado, 18 de agosto de 2007

Encomenda (de Alma Welt)

(116)

Penetre-me meu amor a minha fenda
Mas jaza calmo e quedo logo então
Para eu sentir a encomenda
Palpitando como um doce coração,

Em seguida ir vazando lentamente,
No sentido antigo mesmo, literal,
Para eu assim parir-te docemente
Com a baba qual cordão umbilical.

E então estando cheio de energia
E melado qual houveras explodido
Poderás penetrar-me o incomprendido,

Estreito botão róseo detratado,
Que tem a preferência do mercado
Sem que o reconheça a hipocrisia.

07/12/2006

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