(124)
Acordei de noite em grandes ânsias
De desejo incontido e rebelado
Por um sonho nítido e melado
Que me pôs em fogo as reentrâncias
E então subi até a mansarda
E joguei-me nos braços do meu Rôdo,
Dizendo-lhe: "Sou eu que hoje fodo,
Põe-te ao meu comando e baixa a guarda!"
Então, molhada que já estava,
Sentei no seu colo e, empalada,
Subindo e descendo revesava
Minhas duas boquinhas sequiosas
Que o ordenhavam e punham ensopada
Sua parelha de prendas côr-de-rosas...
28/09/2006
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
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