Vem, irmão Adonis, sobre mim...
Como é doce sentir o teus cabelos,
E logo, estando nus, os teus pentelhos
Como o adejar de um querubim
Sobre o monte da divina Afrodite
Nascida das espumas de si própria,
Da concha nacarada em cornucópia
Que não de outros mares, acredite!
E quando penetrares nos umbrais
Assim que o nácar das barreiras rompas
Poderás, senão ouvir as minhas trompas,
Mas aquosos murmúrios indizíveis
Que aos comuns podem mesmo ser rizíveis
Mas que aos eleitos costumam ser fatais.
05/01/2007
sábado, 4 de agosto de 2007
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