domingo, 5 de agosto de 2007

Debaixo da minha macieira (II ) (de Alma Welt)

Debaixo da minha macieira
Por sagrada que é, fui desnudada.
Podia ver a guria nua inteira
Pela primeira vez a gurizada.

O bandinho luxurioso me seguia
E foram-me rasgando o vestidinho;
A calcinha resistiu, mas sucumbia
Quando eu já cobria ali e meu peitinho.

Então, nua, de repente abri os braços
Já que estava em cacos minha viola
E já sentia eu os meus mormaços,

Pois pensando refrescar aquele ardor
Que a alma dos guris tão cedo assola,
Urinei-me perna abaixo sem pudor...

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