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Amores meus, fantasmas inconsúteis
Que povoam minha noite assim molhada,
Possuam-me, ai! não sejam inúteis,
Devorem -me, me quero aniquilada!
Tenho-os a todos dentro em mim,
Lanço mão de seus segredos, das malícias
As doces perversões de querubim,
Os fundos vales , as praças de delícias.
Lembra, amor, aquilo que gostavas?
Punhas-me de quatro para olhar-me
Até eu escorrer sem nem tocar-me,
E súbito, teu sumo em chafariz
Quase me afogava, por um triz,
Enquanto os meus lábios violavas.
05/12/2006
segunda-feira, 23 de julho de 2007
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