Vai, meu irmão, e abre a porta
Da cozinha pois estou muito molhada,
Minha calcinha está toda manchada
E se a Mutti vê, me deixa morta
De tanto me lanhar com aquele relho
Que eu mesma descobri na grande arca
E que é herança do nosso patriarca
Que o herdou de outro ainda mais velho.
Mas cá estou eu, de novo, a divagar...
Vai, Rôdo, pois, mas vai depressa
Que já começo sem querer a tiritar
E a troca que até me tenta um tanto
É, como tu, ir pela frente sem que meça,
Pois algo em mim anseia por meu pranto.
27/05/2006
terça-feira, 22 de julho de 2008
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