Galdério, prepara a tua charrete
Que hoje não quero cavalgar.
Leva-me como quando eu tinha sete
E dormia no teu colo ao regressar
E nos braços me tomavas com candor
Ao salão me transportando sem eu ver,
Me punhas sobre a mesa por humor,
Dizendo: “Hoje leitoinha vamos ter!”
E eu já despertada mas fingindo
Não resistia e gargalhava afinal
Sem ousar abrir os olhos, sensual,
Pois sentia o teu olhar tão inocente
Percorrer meu pequeno corpo lindo
Que queria ser tomado docemente...
09/07/2006
terça-feira, 22 de julho de 2008
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