quarta-feira, 5 de setembro de 2007

A cadela (de Alma Welt)

(130)

Às vezes acho que sou uma cadela
Pois não consigo me conter
E penso em dar e dar até morrer
Ou então voltar para a costela,

Pois meu corpo lindo só foi feito
Para o sexo e o amor, e insatisfeito
Precisa pelo outro ser olhado,
E com volúpia tocado, penetrado.

E assim, eu me debato no meu leito,
E logo nua, colocando-me de jeito
A ser assim, pelos fundos, descoberta

Por alguém que vendo a porta aberta
Não resistisse à minha pose "acidental"
E invadisse, por impulso, o meu quintal...

09/08/2006

Nenhum comentário: