Quando guria recebi aqui na estância
A visita deslumbrante de uma prima
Que vi como encarnação da infância
Sulina, clara e ingênua obra-prima.
E não pude resistir a convidá-la
Ao galpão, meu “templo dos amores”
Onde eu poderia “fazer sala”
Mostrando meus brinquedos e pendores.
Mas lembro que surgiu a dona Ana
E nos interrompeu doce colóquio
Com a varinha de marmelo açoriana
Quando já nos reclinávamos na palha,
Eu a contar a saga do Pinóquio,
Sem o mágico nariz, que é minha falha...
(sem data)
quinta-feira, 11 de junho de 2009
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