quinta-feira, 11 de junho de 2009

Pinóquio (de Alma Welt)

Quando guria recebi aqui na estância
A visita deslumbrante de uma prima
Que vi como encarnação da infância
Sulina, clara e ingênua obra-prima.

E não pude resistir a convidá-la
Ao galpão, meu “templo dos amores”
Onde eu poderia “fazer sala”
Mostrando meus brinquedos e pendores.

Mas lembro que surgiu a dona Ana
E nos interrompeu doce colóquio
Com a varinha de marmelo açoriana

Quando já nos reclinávamos na palha,
Eu a contar a saga do Pinóquio,
Sem o mágico nariz, que é minha falha...

(sem data)

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